sábado, 24 de março de 2007

À ESPERA DE INDEMNIZAÇÃO PARA SAIR

Os comerciantes do Parque Mayer querem que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) obrigue a Bragaparques a cumprir o que está estipulado na permuta daqueles terrenos, indemnizando os inquilinos dos três restaurantes que ali resistem.
A pressão deve passar, na óptica dos empresários, pelo "não licenciamento do estacionamento nos antigos terrenos da Feira Popular" enquanto a sua situação não for resolvida.

Fonte: Lusa

CML CRIA GRUPO DE TRABALHO, POR PROPOSTA DO PS

A Câmara de Lisboa vai criar um grupo de trabalho constituído por vereadores do executivo do PSD e de toda a oposição para estudar a reestruturação da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL).
A proposta de criação deste grupo de trabalho foi hoje avançada pelos vereadores do PS durante uma reunião extraordinária do executivo camarário para analisar um documento encomendado pela EPUL sobre a sua reestruturação. Os socialistas propõem mesmo que este grupo de trabalho analise toda o sector empresarial da Câmara de Lisboa, uma ideia aplaudida pelos restantes vereadores da oposição (CDU, Bloco de Esquerda e CDS-PP).

In SOL

sexta-feira, 16 de março de 2007

CONTENÇÃO DE DESPESAS

Com a apresentação de uma Proposta Alternativa os Vereadores do PS pretendiam que a verba a descativar para as "Marchas e Arraiais Populares" fosse mais reduzida, o que significava UMA REDUÇÃO DA DESPESA em 10%, ou seja menos 79.950 Euros.
Afirmámos durante a discussão da Proposta que defendíamos que aquela redução se deveria repercutir apenas nas verbas a transferir para os Arraiais Populares.

Considerando a grave situação financeira em que se encontra a Câmara Municipal de Lisboa entendemos que é absolutamente necessário ter uma postura de maior rigor orçamental e uma acrescida exigência quanto à forma como são comprometidos os exíguos recursos existentes.

Para os Vereadores do PS, a CML não pode continuar a praticar uma política irrealista que não tem em consideração o descalabro financeiro das finanças municipais, como se comprova pelas interrupções nas obras por falta de pagamentos e pelos atrasos nos pagamentos devidos às IPSS e ONGs que estão a causar graves problemas no funcionamento de instalações de apoio social na cidade.

Esse é o caminho que tem sido seguido por Carmona Rodrigues e pelo PSD e que conduziu à situação actual.

A nossa proposta foi rejeitada, tendo tido os votos favoráveis do PS e do BE e os votos contra do PSD, PCP e CDS/PP.

Os Vereadores do PS na CML

ESTATUTO EDITORIAL DO BLOG

Os textos publicados neste blog exprimem a opinião pessoal de cada vereador sempre que forem assinados por estes não vinculando, neste caso, o Partido Socialista a nenhuma das suas opiniões.

Os textos que sejam o reflexo de uma tomada de posição oficial do grupo de vereadores do Partido Socialista na CML terão no final a expressão "Os Vereadores do PS na CML".

sexta-feira, 2 de março de 2007

CARMONA DEVIA TER "MAIS HUMILDADE"

PS e BE criticam disponibilidade do autarca para se recandidatar à Câmara

O vereador socialista Dias Baptista considerou que Carmona Rodrigues deveria «ter demonstrado maior humildade» ao anunciar a sua disponibilidade para se candidatar à Câmara de Lisboa nas eleições de 2009.

«Atendendo à situação que se vive na Câmara e à incapacidade de Carmona Rodrigues em resolver a situação, seria expectável que houvesse demonstração de uma maior humildade», disse à agência Lusa Dias Baptista.

A Câmara de Lisboa tem estado envolvida em investigações que levaram à suspensão dos mandatos do vice-presidente, Fontão de Carvalho, e da vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, disse quinta-feira à noite no programa «Grande Entrevista», na RTP1, estar disponível para se candidatar em 2009 às eleições autárquicas e voltou a afastar o cenário de eleições intercalares para a autarquia.

«Este anúncio é mais uma daquelas situações a que o presidente nos tem habituado, de fugas para a frente», afirmou à Lusa o vereador socialista.
Sobre as eleições intercalares, Dias Baptista diz que até aceita que Carmona Rodrigues queira afastar esse cenário mas, contudo, deverá «explicar como é que se sai da situação de crise que a autarquia está a viver».

«O presidente tem de explicar como se sai da situação e se tem ou não algum projecto para combater a situação financeira», salientou.

Em entrevista à RTP1, Carmona Rodrigues admitiu que desde Novembro conhece a condição de arguido de Fontão de Carvalho mas disse que, na altura, não atribuiu «importância de maior a isso».

No entender de Dias Baptista, esta atitude é muito grave.
«É que não foi só Fontão de Carvalho que omitiu que era arguido mas sim o presidente, que tem responsabilidades acrescidas», adiantou.
Para o vereador socialista, este é mais um episódio que contribui para minar a confiança no Executivo.

«Com estas atitudes, Carmona Rodrigues só vai conseguir que as pessoas deixem de acreditar», disse.

O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, afirmou não ter ficado surpreendido com a disponibilidade de Carmona Rodrigues para se candidatar às eleições autárquicas de 2009.

«Não me surpreende. Carmona Rodrigues é uma pessoa que está muito agarrada ao poder», adiantou à Lusa o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda.

A agência Lusa tentou contactar, sem sucesso, os vereadores do CDS/PP e da CDU, Maria José Nogueira Pinto, e Ruben de Carvalho, respectivamente.

quinta-feira, 1 de março de 2007

UM EPISÓDIO LAMENTÁVEL

O início da reunião pública de ontem ficou marcado pela questão da ocupação das cadeiras.

Sobre esse assunto quero fazer os seguintes comentários:

1. Não ocupei de forma abusiva qualquer cadeira.
Com efeito, foi o senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa quem deu instruções aos serviços para fazerem aquela alteração;

2. Apesar disso a situação foi bastante lamentável, pelo ridículo que se gerou e que muito me incomodou, porque contribuiu para desviar as atenções daqueles que são os problemas de Lisboa e que a CML tem que resolver;

3. Quero sublinhar e lamentar os engulhos que a situação provocou aos funcionários municipais, que foram envolvidos numa situação sem qualquer culpa, visto que se limitaram a cumprir ordens e afirmar que não tem cabimento qualquer proposta de realização de inquérito disciplinar aos funcionários.

4. Por tudo isto, quero apresentar desculpas aos lisboetas e, em especial aos socialistas, pelo sucedido e esclarecer que este assunto está encerrado e não voltará a repetir-se, visto que aquilo que realmente interessa não é o local onde nos sentamos, mas a forma como contribuímos para a resolução dos graves problemas que afectam Lisboa e a sua Câmara Municipal.

Lisboa, 01 de Março de 2007

António Dias Baptista